quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jambo o que?

Lembro que no ano passado, durante a última edição do Jambolada, falei, meio brincando, que ainda ia cobrir o Festival, e que seria a edição seguinte. Na época imaginei que ia tentar escrever alguma coisa. E imaginei que impossível eu, no segundo período da faculdade (SE eu passasse), cobrir o Jambolada. Mas aí eu errei duas vezes.
Esse ano, então, acontecerão duas coisas que eu não imaginava de forma alguma. Primeiro, vou, sim, cobrir o Jambolada, no segundo período de faculdade mesmo. Segundo, farei cobertura audiovisual. Sou aspirante a fotógrafa a tempos, mas filmar? Nem tinha pensado ainda. Mas aí me aparece o Folhetim Baticum, despretencioso projeto de faculdade a princípio, só que com uma semana de "vida", na verdade ainda uma ideia, deixou de sê-lo. Despretencioso, digo. Logo depois, ainda me aparece o MIU. Sinceramente, eu nunca botei muita fé em Uberlândia em nenhum aspecto. Mas aí me aparece um pessoal com uma iniciativa dessas, que já tava rolando há algum tempo, inclusive. Vou explicar: MIU é sigla para Mídias Integradas Uberlandenses. A intenção aqui é agrupar várias mídias, como blogs, vlogs e tudo o mais, pra fazer a cobertura de eventos culturais, mais especificamente do cenário independente, de forma colaborativa. Em suma, um grupo de pessoas antenadas no que acontece na nossa não-tão-pacata-assim e não-tão-querida-assim (no meu caso) cidade, e dispostas a divulgar o que por aqui acontece. Vá ao blog e veja, depois vá aos blogs de outros coletivos e descubra o quão massa eles acham isso tudo.
Enfim. Nós, do Folhetim, já estamos no nosso sexto vídeo. E esse sexto é o primeiro do Jambolada. O line-up não saiu ainda. Mas pra começar a falar e divulgar e tudo o mais, o quanto antes melhor.
Explicando o vídeo agora: saímos na UFU perguntando pro pessoal o que eles sabiam e o que esperavam do Jambolada esse ano. E descobrimos (olha só!) que muuuita gente não conhece. Mas é isso. Dá uma olhada aí. São dois vídeos. Um produção do Folhetim junto ao MIU. O outro só do MIU mesmo, com pequeníssimos palpites do Folhetim.


domingo, 26 de setembro de 2010

qualquer trecho #1

"Mas o essencial - e isso é o fim dos fins - é que tudo se cumpre conforme as leis fundamentais e normais da consciência requintada e dela flui diretamente, embora seja completamente impossível não somente mudar, mas, em geral, reagir, de um modo qualquer. A consciência requintada nos diz, por exemplo: 'sim, tens razão, tu és um canalha'; mas o fato de eu poder verificar a minha própria canalhisse, não me consola de jeito nenhum de ser um canalha."
    Notas do Subsolo - Fiódor Dostoiévski

qualquer foto #1

                                                                                                            por augustadeluca
As arrumadas vão pro Flickr, as cruas vêm pra cá mesmo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pra começar, música!

Left Lane Cruiser é a minha descoberta do ano, a melhor desde o Raconteurs. A Wikipédia em inglês atribui a eles o mesmo estilo de bandas como o Black Keys, punk blues. Mas eu acho que a mistura aqui seria mais de blues com grunge do que com punk. O som não soa o cru e mal feito misturado ao feeling do blues, mas um som sujo, propositalmente sujo, que mistura dois estilos musicais que fazem sentir tanto. Somado a isso, uma voz extremamente r(l)ouca, resultado de álcool e cigarro além da medida, eu imagino.
A primeira música que ouvi da banda foi Big Mama, o primeiro vídeo a aparecer na busca do YouTube. E aquela gargalhada louca me fez rir também e deixou meus olhos brilhando, como só o Jack White (falando só de bandas gringas) tem conseguido fazer brilhar há muito tempo. Bandas como essa me animam um pouco mais e me fazem pesquisar e olhar de outra forma bandas novas, eu que descobria dinossauros e estava chegando quase à década de 20 buscando músicas boas, me afundando cada vez mais no tempo. Acho que de alguma forma dá pra viver um pouco a minha época, afinal de contas.