Adeus. :/
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
achei no Youtube #1
Buscas despretenciosas no Youtube sempre nos levam a alguns vídeos raros, que pouca gente imagina estar disponível na internet. Muitas vezes encontro vários, que depois tenho uma dificuldade enorme para achar de novo. A partir de agora, então, aqui neste blog, postarei as raridades interessantes que achar no site, com a mesma tag deste post, para que vire uma "seção" como as outras tags repetidas, todas explicadas aqui.
Pra começar, Pink Floyd!
Astronomy Domine, ao vivo, antes de David Gilmour.
http://www.youtube.com/watch?v=CX4ntG1Ks9s&feature=related (A incorporação desse está bloqueada, mas assistam.)
Por fim, uma viagem de 6 minutos, gravada em 1972, com boa qualidade tanto de som quanto de imagem.
sábado, 18 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
qualquer música #5
Há dois dias ouvindo Close to The Edge sem parar. E a música que dá título ao álbum é a melhor delas.
There's you, the time, the logic, or the reasons we don't understand
There's you, the time, the logic, or the reasons we don't understand
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Grunge por Tom Yorke
Depressivo? Pode comprar chocolate e ficar ouvindo as músicas mais melancólicas do Radiohead para se afundar na depressão. Mas também pode ouvir um pouco de ótimo barulho para canalizar a raiva, ou só sair dançando por aí. Radiohead, banda para bipolares.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Nem de direita nem de esquerda. Em frente.
"Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente" (Citação que dá início à primeira parte de Zeitgeist Addendum)
Links
Zeitgeist é um documentário produzido pelo diretor e ativista
estadunidense Peter Joseph, e foi disponibilizado gratuitamente na internet em
2007, abordando temas polêmicos e dividido em três partes, cada uma dedicada a
um tema - Jesus, 11 de setembro e Reserva Federal dos EUA. No ano seguinte,
também grátis na internet, saiu o Zeitgeist Addendum, estruturado de uma forma
um pouco diferente. Também dividido em partes, abordava vários assuntos em cada
uma, sendo que essas eram relacionadas entre si, não desconexas como no
primeiro. Aqui, ao invés de discutir apenas fatos passados, há a apresentação
de propostas e a criação do Zeitgeist Movement, que tornou-se necessário,
imagino, após a repercussão atingida pelo filme. O Projeto
Vênus é o
ponto principal da discussão, no qual culminam inclusive os temas abordados no
filme anterior, mas agora relacionados tanto à proposta do projeto quanto aos
fatos que levaram à sua criação.
O segundo filme apresenta um
projeto de sociedade sustentável que não tinha dimensão e nem imaginava já ter
sido idealizado. Por mais que o segundo faça sentido por si só, recomendo que
quem for assistir veja o primeiro antes. A questão da Reserva Federal estadunidense é muito abordada nesse
segundo filme, e o conteúdo das outras duas partes também serve de argumento em
alguns momentos.
Sugiro que quem puder assista aos filmes. Não precisa ser crítico e
revoltado eterno, pode ser conservador e contrário a qualquer uma das propostas
e ideias apresentadas, mas, mais dos que apontar erros e fazer propostas,
documentários como esse são excelentes exercícios de reflexão. São duas horas
de bombardeio ideológico, não da forma alienante, mas de forma detalhada e
compreensível. Outra questão que faz esse segundo documentário merecer tanta
atenção é a sua aparente isenção de ideologias prontas. Não temos aqui um
documentário de esquerda ou direita, mas uma visão ampla de falhas em todos os
sistemas econômicos e políticos já implantados até hoje.
Ao redor do mundo pessoas se reúnem para discutir o movimento Zeitgeist,
incentivado pela própria produção e organização dos filmes. Não me considero
uma pessoa engajada ao ponto de já fazer qualquer coisa em prol das ideias do
movimento, mas acho que essa é uma ideia que deve ser passada.
Em janeiro de 2011 estreará o terceiro Zeitgeist, dessa vez com o subtítulo
Moving Forward (não vi a tradução oficial ainda). O tema será basicamente o do
segundo filme, ainda seguindo as ideias do Projeto Vênus, aprofundando ainda
mais a ideologia da economia baseada em recursos.
Trailer de Zeitgeist: Moving Forward
Links
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Los Porongas no Musgo
Pela sétima ou oitava vez em Uberlândia, a banda acreana Los Porongas tocou no último dia do Festival Musgo, que aconteceu na UFU semana passada. Todas as vezes em que tocaram aqui ou não fiquei sabendo ou não pude ir. Só conhecia uma música, mas sempre quis assisti-los por só ouvir críticas positivas a respeito de seus shows.
Foto: www.tamboril.org
Não diria que a banda é inovadora e que tem algo a mais musicalmente, mas quanto ao show... Foi um dos mais intensos que já vi na minha não-muito-longa vida. Logo no começo o guitarrista já estava suado, o vocalista estava em êxtase e o baterista ficava até em pé de vez em quando. É interessante ver como é possível sentir tanto uma coisa já feita tantas vezes. O que posso dizer é que valeu esperar tanto para assistir um show dos caras, e espero que voltem mais vezes e em breve, porque não é todo dia que se tem a oportunidade de chegar tão alto com tão pouco e de uma forma tão simples.
O vídeo abaixo é de uma das vezes em que tocaram por aqui, no Goma.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
qualquer música #4
Resolvi ouvir Blind Melon hoje. Não conheço a banda há tanto tempo, sempre esquecia de baixar o CD e sempre achava que o vocal era feminino. Lembrei de baixar o CD, o ouvi bastante e agora não confundo mais a voz. Essa é uma das músicas deles que eu mais ouço ultimamente.
'cause it's here, and it's what they can't see...
'cause it's here, and it's what they can't see...
A seu dispor
Chico, o macaco aranha argentino, se foi para ajudar outra pessoa. Tentei dar um trato antes de encaminhá-lo. Não sei costurar ainda, mas consigo improvisar com uma tesoura.
Saudades Chico.
Saudades Chico.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Várias músicas, mesma edição
Primeiro, assista a esse clipe do Raconteurs, da ótima Salute Your Solution - um dos singles de Consolers Of The Lonely (2008).
Vi o clipe e adorei esse efeito de foto montagem. Daí descobri o canal no Youtube da banda, e olha só!
Jack White e compania gostaram tanto que resolveram usar em outras músicas. Em partes de outras músicas na verdade. Tá que é o mesmo efeito, só um minuto e tal, mas não custa nada assistir. Três minutos do seu dia, pra te deixar com Raconteurs na cabeça o dia inteiro.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
BIT #14
Começou com chuva e um ótimo show do Camarones ao pôr do sol. Único dia do Jambolada com nenhum show pra por defeito.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
BIT #12
Pra cobertura do Jambolada 2010, o Folhetim Baticum topou fazer os bits para o NagulhaTV. Devido a alguns contratempos, os vídeos demoraram um pouco pra sair, mas essa semana soltaremos tudo. O primeiro mostra um dos melhores shows da noite; o que mais supreendeu, com certeza. Cabruêra e um pouco do público mostrando mais ou menos o primeiro dia do Jambolada.
qualquer música #3
Every day I see the mornin' come on in the same old way
I tell myself tomorrow brings me things I would not dream today
I tell myself tomorrow brings me things I would not dream today
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
'Fama mata mais que drogas', diz Keith Richards à BBC
Sei que algumas coisas a respeito do Keith Richards são meio forjadas pra ele parecer mais porra louca do que realmente é, mas ele continua sendo o ícone-mor do bom e velho roquemrou e ocupa um lugar todo especial em nossos corações. Sabe como é né, essas lendas urbanas sustentam o mito.
Votar nulo
Sei que o voto nulo, mesmo em massa, não modifica eleição, visto que não é voto válido. Mas estive pensando e não sei se vale a pena validar o meu voto. Não nessas eleições. Quanto mais debates assisto, quanto mais reflito quanto a qualquer uma das duas propostas, mais indecisa, e desapontada, eu fico. E quando as pessoas simplesmente afirmam que votar nulo é se anular, votar no "menos pior" é algo gratificante? Faz alguma diferença? A partir do momento em que você escolhe votar no "menos pior", acaba se submetendo e se responsabilizando pelo candidato que escolheu, assim como quem fez a escolha por convicção, não pelo simples ato de votar. Não sei se quero compactuar com nenhuma das duas canditaturas entre as quais tenho que escolher.
Essa não é minha decisão definitiva, mas acho difícil mudá-la. Por mais que se diga que quem anula o voto não tem direito de reclamar depois, penso quase o contrário. O voto nulo se dá por circunstâncias muito diferentes. No caso de não haver mais Plínio ou Marina como alternativa ao de sempre, o voto nulo, infelizmente, me parece a melhor opção.
Mais. Não consigo me imaginar votando em nenhum dos dois. Tenho asco do PSDB e o que representa. E tenho medo, sinceramente, do que seria um governo de Dilma Rousseff. Não a acho preparada. Uma pessoa tão descaradamente submissa, controlada, certamente não é o que espero que governe um país. Nem o Brasil, nem nenhum outro.
Outra coisa. Escolher um dos dois só para dizer que escolheu um dos dois, o que muitas (mas muitas) pessoas vão fazer, pelo visto, é tão inválido quanto um voto nulo. É um voto de conformidade, num caso em que não deveria haver. Esse é justamente o problema desse país. A conformidade. É por isso que afirmo que o Brasil tem o governo que merece. Os conformados merecem o pior. Conformidade tem limite. E os brasileiros ultrapassaram, e muito, esse limite. Mas que fiquem eles com o "menos pior" que escolheram. Não quero afirmar que fiz o mesmo. Tenho certeza de que meu voto nulo me confortará muito mais do que o dos que quebrarem a cara quando verem o candidato "menos pior" deles os desapontando.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Constatações óbvias, mas necessárias
Poderia chamar de narcisismo, egocentrismo, egoísmo e diversos outros ismos. Mas na verdade acho que é carência, necessidade de autoafirmação. Dois pontos: primeiro, as pessoas são incapazes de pensar coletivamente; segundo, se veem onde não estão. Se parece importante, mesmo que estivessem apenas perto e seja claro que não estavam lá, elas se encontram. Se estavam e não está claro que estavam, se dizem autoras exclusivas, só para aumentar a importância que não foi ressaltada desde o início. Digo isso generalizando mesmo, não me referindo a casos específicos. Esses só servem para reflexão. Pra acordar Alice, ainda mais. É claro que é excelente ter seus grandes, médios e pequenos feitos reconhecidos, mas a forma como as pessoas, ao se sentirem desvalorizadas, buscam essa tão necessária valorização, esquecem de mencionar que mesmo que tenham feito, não fizeram sozinhas. É ainda mais horrível quando você se vê no papel de babaca que sempre tenta fazer menção de outras pessoas, esperando que estas se lembrem de você. Mais babaca ainda o fato de fazer isso por pessoas que nunca ou quase nunca demonstraram retribuição. Não espontaneamente. Gostaria que as pessoas conseguissem perceber como essa necessidade de autoafirmação imbecil só serve para diminuir a consideração que têm por ela. Isso não é um desabafo. É uma revolta exagerada por esse tipo de coisa mínima que sai de onde menos se espera. Ou devia se esperar, já que quem se surpreende é suficientemente babaca para se importar e esperar que se importem.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Entrevista com Otto
Colocaria um texto diferente aqui, mas essa entrevista com o Otto já me deu trabalho demais por hoje e o sono já é mais forte que eu. Por isso vou colar as últimas palavras que consegui expelir por hoje, que foram postadas primeiro lá no Portal MIU.
"Headliner do primeiro dia do Jambolada 2010, o pernambucano Otto era uma das atrações mais esperadas do festival. E para quem gosta do cara, valeu a espera. O show foi um dos que mais agradou o público, fosse ele fã ou não. A exclusiva com o Otto (leva esse nome já que nós fomos um dos únicos veículos a conseguir uma entrevista com ele por aqui) aconteceu no dia seguinte à sua apresentação. Como não foi possível entrevistá-lo após o show, aproveitamos que ele resolveu ficar pra assistir as bandas do dia 16 e descansar um pouco, e improvisamos um bate-papo do lado de fora do Acrópole. A conversa foi entre Otto, Felipe, Karla e eu. Não conhecia muito do cantor, mas os dois fãs que me acompanharam (ou que eu acompanhei) souberam dar rumo à entrevista. Ao invés de comentar o que foi discutido de interessante, recomendo que assistam abaixo, na íntegra, a primeira entrevista especial e exclusiva do Folhetim Baticum."
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Quase (no) terminal
Falta de vocabulário. Falta de imaginação. Falta de assunto.
Falta de paciência. Falta de lugar. Falta de tempo. Falta de alguém pra conversar. Falta de acontecimento.
Falta de nexo.
Falta de tudo.
Postagem de outro blog, em 05/05/2010, às 18:22.
Falta de paciência. Falta de lugar. Falta de tempo. Falta de alguém pra conversar. Falta de acontecimento.
Falta de nexo.
Falta de tudo.
Postagem de outro blog, em 05/05/2010, às 18:22.
Não sabe dar títulos
É ateu e estudante de jornalismo. É uma garota. Mas na verdade o exposto começa há alguns anos, quando concluía o fundamental.
Desde muito nova questiona praticamente tudo. Natural em uma criança. Natural também ter de reter-se à respostas de pais e professores levianos, típicos de um país de baixo nível de educação e de religião quase homogênea, pelo menos na forma de encarar as coisas, não as crenças propriamente ditas. Questionamentos a respeito de religião são sempre simplórios, e as respostas são mais ainda. O que a garota questiona hoje é o porquê das respostas simplórias, limitadas, escassas de certo modo. O que questionava antes era muito simples, e natural. Fez catequese dois anos. É de família católica. Dizia acreditar piamente e mostrava participação. Mas não sentia o que a diziam que deveria sentir. Continuou questionando e com o passar do tempo começou a esgotar paciência alheia. Logo mais frequentou cultos espíritas, cultos pequenos e familiares. Encontrou respostas que, para ela, faziam ainda menos sentido. Mais uma chance: passou uma semana em um acampamento evangélico, já no ensino médio. Se decidiu. Nada daquilo fazia sentido. E, por incrível que pareça, depois de ouvir opiniões, encará-las e aceitá-las por tanto tempo, depois de tolerá-las tanto tempo, viu-se discriminada. Sim, é essa a palavra. Não entendeu a princípio, achava que o que lhe havia sido ensinado era a ter “cabeça aberta”, saber ouvir, compreender, refletir. Depois de tantos conceitos como esse praticamente enfiados goela abaixo, esperava pelo menos uma discussão, não um decreto. "Não aceito. Você vai mudar opinião um dia. Está lendo livros esquisitos demais. Acho que são essas amizades."
Hoje não pode tocar no assunto em casa. Não pode tocar no assunto na escola ou faculdade. Não pode tocar no assunto no trabalho. Não pode tocar no assunto com os amigos. Religião, o assunto. E o pode aqui não quer dizer “não ter permissão”; quer dizer “não conseguir”. Não porque não consegue falar. Não consegue achar quem ouça.
Entende, então, que a sociedade manipula-se a si própria. Tem toda a liberdade de “desalienar-se” e escolher. Como escolher se não procura opções? Se não ouve opções? Não encara opções?
Aprendeu na Universidade que ideologias, conceitos e tudo o mais não são injetados, muitas vezes, graças ao poder de discernimento, à consciência própria. Mas a garota, refletindo agora, compara os seres que se dizem pensantes e intelectualmente autônomos a usuários de heroína. Injetam por conta própria, com a agulha que compraram e escolheram. Manipulam-se, por vontade própria, isolados em si mesmos.
Crônica produzida para a disciplina Teorias da Comunicação I.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
qualquer foto #2
Você só carrega a câmera quando não precisa dela? E tem que tirar fotos como essa do celular? Bem-vindo ao clube.
domingo, 3 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Brincando no Grooveshark
Depois de um tempão tentando descobrir como fazer um widget legal no Last.fm, descobri o do Grooveshark, que é infinitamente mais prático e bonito. Vou tentar fazer uma seleção de músicas mais ou menos relacionadas a cada semana (assim, vou tentar). Aí fica aqui no lado esquerdo a mais recente, e coloco a que vai ser substituída como um post quando for trocar. Isso me ajuda no trabalho, onde não tenho as minhas músicas, e dá pra eu mostrar melhor o que mais ocupa meu tempo e o que eu faço de melhor na minha vida: ouvir. Boa música, claro.
Obs: ao invés de virarem posts, as listas substituídas irão para a página Listas.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Jambo o que?
Lembro que no ano passado, durante a última edição do Jambolada, falei, meio brincando, que ainda ia cobrir o Festival, e que seria a edição seguinte. Na época imaginei que ia tentar escrever alguma coisa. E imaginei que impossível eu, no segundo período da faculdade (SE eu passasse), cobrir o Jambolada. Mas aí eu errei duas vezes.
Esse ano, então, acontecerão duas coisas que eu não imaginava de forma alguma. Primeiro, vou, sim, cobrir o Jambolada, no segundo período de faculdade mesmo. Segundo, farei cobertura audiovisual. Sou aspirante a fotógrafa a tempos, mas filmar? Nem tinha pensado ainda. Mas aí me aparece o Folhetim Baticum, despretencioso projeto de faculdade a princípio, só que com uma semana de "vida", na verdade ainda uma ideia, deixou de sê-lo. Despretencioso, digo. Logo depois, ainda me aparece o MIU. Sinceramente, eu nunca botei muita fé em Uberlândia em nenhum aspecto. Mas aí me aparece um pessoal com uma iniciativa dessas, que já tava rolando há algum tempo, inclusive. Vou explicar: MIU é sigla para Mídias Integradas Uberlandenses. A intenção aqui é agrupar várias mídias, como blogs, vlogs e tudo o mais, pra fazer a cobertura de eventos culturais, mais especificamente do cenário independente, de forma colaborativa. Em suma, um grupo de pessoas antenadas no que acontece na nossa não-tão-pacata-assim e não-tão-querida-assim (no meu caso) cidade, e dispostas a divulgar o que por aqui acontece. Vá ao blog e veja, depois vá aos blogs de outros coletivos e descubra o quão massa eles acham isso tudo.
Enfim. Nós, do Folhetim, já estamos no nosso sexto vídeo. E esse sexto é o primeiro do Jambolada. O line-up não saiu ainda. Mas pra começar a falar e divulgar e tudo o mais, o quanto antes melhor.
Explicando o vídeo agora: saímos na UFU perguntando pro pessoal o que eles sabiam e o que esperavam do Jambolada esse ano. E descobrimos (olha só!) que muuuita gente não conhece. Mas é isso. Dá uma olhada aí. São dois vídeos. Um produção do Folhetim junto ao MIU. O outro só do MIU mesmo, com pequeníssimos palpites do Folhetim.
domingo, 26 de setembro de 2010
qualquer trecho #1
"Mas o essencial - e isso é o fim dos fins - é que tudo se cumpre conforme as leis fundamentais e normais da consciência requintada e dela flui diretamente, embora seja completamente impossível não somente mudar, mas, em geral, reagir, de um modo qualquer. A consciência requintada nos diz, por exemplo: 'sim, tens razão, tu és um canalha'; mas o fato de eu poder verificar a minha própria canalhisse, não me consola de jeito nenhum de ser um canalha."
Notas do Subsolo - Fiódor Dostoiévski
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pra começar, música!
Left Lane Cruiser é a minha descoberta do ano, a melhor desde o Raconteurs. A Wikipédia em inglês atribui a eles o mesmo estilo de bandas como o Black Keys, punk blues. Mas eu acho que a mistura aqui seria mais de blues com grunge do que com punk. O som não soa o cru e mal feito misturado ao feeling do blues, mas um som sujo, propositalmente sujo, que mistura dois estilos musicais que fazem sentir tanto. Somado a isso, uma voz extremamente r(l)ouca, resultado de álcool e cigarro além da medida, eu imagino.
A primeira música que ouvi da banda foi Big Mama, o primeiro vídeo a aparecer na busca do YouTube. E aquela gargalhada louca me fez rir também e deixou meus olhos brilhando, como só o Jack White (falando só de bandas gringas) tem conseguido fazer brilhar há muito tempo. Bandas como essa me animam um pouco mais e me fazem pesquisar e olhar de outra forma bandas novas, eu que descobria dinossauros e estava chegando quase à década de 20 buscando músicas boas, me afundando cada vez mais no tempo. Acho que de alguma forma dá pra viver um pouco a minha época, afinal de contas.
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